O que esperar do nível do Guaíba após o 2º repique

Facebook
Threads
LinkedIn
WhatsApp
X
OK
Bairros como Cidade Baixa, Praia de Belas e Menino Deus, além da região do 4º Distrito, foram inundados pela cheia do Guaíba. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

O nível do Guaíba chegou ao pico do segundo repique, em 4,32 metros, na sexta-feira (24), às 19h.

Ao longo do sábado, porém, ele voltou a diminuir. Às 16h, por exemplo, chegou a 4,10 metros, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Desde que a cheia começou, com as chuvas no fim de abril, essa foi a segunda vez que ocorreu um aumento no volume – a primeira ocorreu no último dia 13.

Ainda assim, o nível permanece bem acima da cota de inundação, de 3 metros. E algumas áreas da capital gaúcha que já haviam secado voltaram a registrar alagamentos ao longo dia, especialmente devido às ondas formadas pelos ventos do quadrante Sul, como mostrou a empresa de meteorologia MetSul.

Os especialistas da MetSul estimam que o nível deve permanecer elevado após esse 2º repique. “Choveu muito no final da semana na bacia do Jacuí, que é o principal rio contribuinte do Guaíba, com quase 200 mm no Vale do Rio Pardo (meio da bacia) e entre 80 mm e 130 mm nas nascentes no Norte do estado”, afirmam.

Além disso, outros rios que desaguam no Guaíba, como o Gravataí, também estavam elevados neste sábado. “Diante deste cenário, o Guaíba não apenas vai se manter muito alto por dias como a cheia não terminará tão cedo, devendo-se prolongar pelo mês de junho com áreas ainda inundadas em Porto Alegre no próximo mês”, dizem.

 

Alagamentos

As chuvas intensas dos temporais da última quinta-feira causaram o aumento do nível da água, que subiu por bueiros. Em resposta, a prefeitura decidiu fechar comportas com sacos de areia para evitar que a água do lago invadisse a cidade.

Algumas ruas de Porto Alegre seguem tomadas por lixos e entulhos, consequência do recuo do nível da água.

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) já retirou mais de sete mil toneladas de resíduos das ruas, entre móveis estragados, lodo acumulado e varrição, segundo a prefeitura, que faz este trabalho desde o dia 10.

Contudo, em algumas áreas da Capital, como na Zona Norte, a água ainda não baixou e os moradores não conseguem voltar para casa.

 

Números atuais

Dos 497 municípios no Estado, 469 foram atingidos pelas enchentes.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a reconstrução das áreas afetadas deve levar de seis meses a um ano.

Conforme boletim da Defesa Civil divulgado às 18h desse domingo (26), o número de desalojados é 581.638, com 55.813 pessoas em abrigos, num total de 2.345.400 afetados. Foram registradas 169 mortes, 806 feridos e 56 desaparecidos.

 

osul.com.br

Notícias Relacionados

Últimas Notícias

Onde Ir

Clique na foto para acessar o site do corretor

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Serra e Litoral nas principais redes sociais. Estamos no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. Tem também o nosso grupo do Telegram e Whatsapp.

Você já acessou a nossa Página Osório na Web hoje?

Olá, Seja bem-vindo!
Você já acessou a nossa Página Osório na Web hoje?
𝐀𝐜𝐞𝐬𝐬𝐞, conheça e fique bem informado(a) dos acontecimentos do 𝐃𝐈𝐀-𝐃𝐈𝐀.

Osório na Web e Portal Serra e Litoral Juntos.
Segue o Link da Página

Página Osório na Web

Redes do Grupo Fortes Publicidade
Notícias atualizadas 24h.

Receba as principais notícias do Portal Serra e Litoral no seu WhatsApp

Curta, compartilhe e se inscreva no nosso canal no YouTube

Web Stories
Fonte de dados meteorológicos: 30 tage wettervorhersage
Alunos-soldados da Esfes Osório reforçam policiamento ostensivo no Litoral Norte Fique atento: Prefeitura estará divulgando os shows nacionais da 33ª Festa Nacional do Peixe nesta Quinta-feira Neste Final de Semana tem Domingo Cultural em Santo Antônio da Patrulha! 25º Rodeio Crioulo de Capão da Canoa inicia no próximo dia 11 de Abril VEREADOR CHARLON MULLER SERÁ PRÉ CANDIDATO À PREFEITO EM OSÓRIO