Com a chegada do verão desde o último sábado (21), a prevenção se torna ainda mais importante, uma vez que cerca de 65% dos casos desse tipo de câncer são provocados pelos raios ultravioletas, emitidos principalmente pelo sol, mas também em certas atividades industriais.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país deve contabilizar 220,5 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e 9 mil novos casos de câncer de pele melanoma a cada ano entre 2023 a 2025.
Como o câncer é uma doença que não possui notificação obrigatória, não existem dados de incidência, mas sim dados de estimativas.
Em termos de proporção da população, o risco estimado de câncer de pele não melanoma é uma média de 102 casos por 100 mil habitantes, sendo 102 mil em homens e 118,5 mil em mulheres.
Esses valores correspondem a um risco estimado de 96,5 casos novos a cada 100 mil homens e 107 a cada 100 mil mulheres.
Segundo o chefe da seção de dermatologia do Inca, Dolival Lobão, visitar um especialista ao menos uma vez por ano é muito importante para uma rotina de prevenção ao câncer de pele. “Qualquer ferimento que surja na pele e permaneça por mais de 10 dias deve ser avaliado. Indivíduos com pele muito branca devem ficar atentos a alterações na cor, forma ou dimensões das pintas preexistentes”, explica Lobão.
No Brasil, as pessoas encontram no Sistema Único de Saúde (SUS) tanto as ferramentas de diagnóstico para câncer de pele em caso de suspeita, bem como diferentes formas de tratamento.
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