Ministério da Saúde incorpora no SUS 1º remédio para demência associada ao Parkinson

Há entre 100 e 200 casos da condição para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos. (Foto: Reprodução)

O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, sendo menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer.

Na última semana, o Ministério da Saúde publicou a portaria de incorporação da rivastigmina, único medicamento com registro em bula no país para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência — o medicamento já é usado na rede pública de saúde contra o Alzheimer.

Com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o tratamento tem se mostrado eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença e sua oferta no SUS representa um grande ganho para pessoas que convivem com a condição.

Dados do relatório avaliado pela Conitec revelam que há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, e essa quantidade aumenta significativamente depois dos 60 anos de idade.

“Sabemos que o envelhecimento da nossa população já é uma realidade. A doença de Parkinson não tem cura e tem afetado parcela significativa de brasileiros e essas pessoas, seus familiares e cuidadores precisam contar com o SUS para terem acesso a tratamentos que propiciem uma vida melhor”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson, os principais objetivos do tratamento são deter a progressão da doença e diminuir os sintomas.

Segundo a pasta, o SUS já conta com tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson e agora contará com mais um auxílio medicamentoso.

 

Sintomas

O Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, crônica e progressiva que afeta, principalmente, a parte motora. A condição causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essa área é responsável por produzir a dopamina, neurotransmissor associado ao movimento do corpo. A baixa de dopamina afeta a capacidade motora do paciente.

Os sintomas mais característicos do Parkinson costumam surgir por volta dos 65 anos. No entanto, especialistas afirmam que a doença começa a se desenvolver até 20 anos dos sinais mais acentuados surgirem.

 

Veja alguns dos sintomas do Parkinson:

• Tremor em repouso
• Rigidez
• Lentidão de movimento
• Problemas de equilíbrio, por exemplo, queda
• Dificuldade para andar ou arrastar as pernas
• Tontura
• Cãibras musculares
• Dor
• Problemas de sono ou insônia
• Fadiga
• Pressão arterial baixa
• Pernas inquietas
• Problemas intestinais, incluindo prisão de ventre
• Urgência urinária
• Incontinência
• Problemas de pele, como sudorese ou seborreia
• Problemas de fala ou comunicação
• Problemas sexuais
• Problemas oculares, como visão turva
• Dificuldade para engolir
• Demência
• Falta de concentração
• Depressão, incluindo alterações de humor e personalidade
• Ansiedade
• Apatia
• Esquecimento
• Confusão
• Alucinações
• Perda do olfato
• Perda do paladar
• Caligrafia menor
• Hipomimia (dificuldade de fazer expressões faciais)
• Pesadelos

 

osul.com.br

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