Um médico foi preso nesta quarta-feira por gravar pacientes nuas durante as consultas no hospital onde trabalhava e armazenar mais de 13 mil imagens contendo cenas de pornografia infantil, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A prisão preventiva aconteceu no Oeste do Estado.
Contra ele, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. A decisão judicial também determinou que o profissional da saúde tivesse a suspensão cautelar de contratos administrativos de prestação de serviços médicos pelo investigado com o estado ou municípios catarinenses.
Não foram divulgados o nome do médico, a especialidade e município onde atuava. A investigação é da Promotoria de Justiça da Comarca de Itapiranga e corre em segredo de Justiça. A operação ocorreu com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
Conforme o Ministério Público catarinense, após extração dos dados e elaboração de laudos periciais pela Polícia Científica, os investigadores encontraram “vasto conteúdo” contendo cenas de pornografia infantil, além das gravações das pacientes.
“Após extração dos dados e elaboração de laudos periciais pela Polícia Científica, a equipe investigativa elaborou novo relatório de análise, desta vez indicando que, além do armazenamento de vasto conteúdo contendo cenas de pornografia infantil, o investigado supostamente também teria, na condição de médico, efetuado gravações clandestinas de pacientes do sexo feminino, nuas, durante atendimentos realizados no interior de hospital para o qual prestava serviço”, informou o MPSC em nota.
Rio Grande do Sul
Uma criança de 6 anos foi resgatada nessa terça-feira (30) pela Polícia Federal (PF) na Operação Leafdown, destinada ao combate dos crimes de posse e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.
De acordo com a PF, a criança foi resgatada da casa de um idoso de 67 anos por indícios de abuso, no Rio Grande do Sul.
A localidade onde teria ocorrido o crime não foi divulgada. Ela foi levada para atendimento e ficará sob cuidados de outra pessoa.
O homem foi preso em flagrante por possuir imagens de crianças violentadas em seu computador, que foi apreendido.
O celular também foi confiscado. Ao todo, 21 suspeitos foram presos na ação que ocorreu em 12 Estados com a participação de 200 policiais. Os agentes cumpriram 40 mandados de buscas e apreensões e, onde havia flagrante do crime, a pessoa foi presa.
Computadores, celulares e também armas foram apreendidas nas casas dos suspeitos. A investigação da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DCiber), da PF em Brasília, identificou os computadores que eram usados para compartilhamento do crime. Com isso, os locais foram levantados para essa operação.
Para o delegado Valdemar Latance Neto, coordenador-geral de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, o ponto alto da ação foi o resgate da criança de 6 anos. “Só por essa situação, já valeu por toda a operação.
O principal foco da PF é identificar vítimas de abusos. Ela foi resgatada, e a investigação continua”, destacou o investigador.
osul.com.br