Ela é suspeita de participação no assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani, de 38 anos.
A mulher foi morta em novembro de 2020, no bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia (MG).
Outros dois suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, também foram presos hoje.
No dia do crime, a vítima chegava ao local de trabalho quando foi morta. Ela foi surpreendida por um homem que lhe entregou uma carta e, em seguida, atirou contra ela. Ela morreu no local.
A farmacêutica Renata Bocatto Derani, de 38 anos, foi assassinada com pelo menos cinco tiros em Uberlândia, em novembro de 2020, no Bairro Presidente Roosevelt.
Polícia acredita que Claudia planejou crime para assumir a guarda da filha de nove anos que Renata tinha com o ex-marido.
O delegado Eduardo Leal declarou que a suspeita tinha obsessão por ser mãe de uma menina
Cláudia Soares Alves guardava roupas de bebê e tinha uma obsessão por ser mãe de uma menina, segundo a Polícia Civil.
A médica Cláudia Soares Alves, que sequestrou um bebê em um hospital de Uberlândia (MG) e foi presa suspeita de participar da morte de uma farmacêutica para ficar com a filha dela, mantinha em casa um quarto decorado, com várias roupas de criança, um berço e uma bebê reborn dentro.
A informação foi repessada pelo delegado Eduardo Leal à TV Anhanguera.
A investigação apontou que Cláudia tinha uma obsessão por ser mãe de uma menina e chegou a fazer fertilizações para tentar engravidar, mas não conseguia. “Ela tentou adoções fradulentas com documentos falsos, ela tentou comprar um bebê no estado da Bahia e sequestrou uma recém-nascida, tirando a bebê do colo da mãe”, ressaltou o delegado.
Além da médica, outros dois homens de Itumbiara, na região sul do estado, foram presos de forma temporária, nesta quarta-feira (5).
Segundo o investigador, os presos serão encaminhados para Uberlândia, onde ficaram à disposição do Poder Judiciário.
A médica respondia pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas em liberdade.
Motivação do crime
De acordo com Eduardo Leal, a médica havia se envolvido com o ex-marido da vítima.
O ex-casal tinha uma filha e a investigada é suspeita de tentar tirar o poder familiar da mulher para assumir a maternidade da criança.
A mãe havia proibido o pai de ter acesso a criança enquanto estivesse com Cláudia, o que levou a separação dos dois.
“A Cláudia certamente entendeu que ceifando a vida da vítima seria mais fácil dela conseguir assumir esse poder familiar. Ficou apurado que ela contou com o apoio do vizinho e do filho [dele]”, destacou Eduardo Leal, em entrevista à TV Anhanguera.

Sequestro de bebê
A médica já tinha sequestrado uma menina que nasceu por volta das 20h do dia 23 de julho de 2024, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
Um vídeo mostra quando a médica chegou ao hospital, com roupa de profissional de saúde e máscara cobrindo o rosto, até a sua saída, carregando a criança.
Segundo a Polícia Civil, a médica se aproveitou do fato de ser concursada no hospital, mostrou o crachá e entrou.
Com isso, se apresentou como pediatra aos pais e pegou a bebê, que tinha nascido havia apenas três horas.
A mulher saiu da porta do hospital com a bebê e fugiu em um carro vermelho.
De acordo com a investigação, quando os pais notaram a demora para que a recém-nascida fosse devolvida à mãe, o sistema de segurança do hospital foi acionado, mas a médica já havia fugido.
Após o crime, a polícia contou que a médica dirigiu da maternidade até a casa dela, no Jardim Morumbi, em Itumbiara, um trajeto de cerca de 135 km.
Na época, o advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da médica, explicou que ela tem transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir sobre o que estava fazendo.
g1.globo.com/go
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