O rio que corta a cidade cresce em média 40 centímetros por hora.
Jaguari, na região Central, segue alagada após a chuva que começou por volta das 21h desta segunda-feira e que segue na cidade.
Com isto, o rio que corta o município segue aumentando e segue subindo e atingiu 11 metros, no início da tarde, sendo que a cota de estabilidade é de cinco metros.
Segundo o prefeito Igor Tambara, o manancial cresce em média 40 centímetros a cada hora. Até o início da tarde, 150 famílias estavam acolhidas em abrigos disponibilizados pela prefeitura e 1000 pessoas foram atingidas.
Para ele o momento é de monitorar e apoiar as famílias. “Conversei com o governador Eduardo Leite, que está acompanhando de perto a situação e reconhece que Jaguari é hoje uma das situações mais desafiadoras nesse cenário. Estamos enfrentando uma das piores enchentes da nossa história. Nossas equipes estão nas ruas desde a madrugada, dando todo o suporte necessário às famílias desabrigadas e monitorando os pontos mais críticos da cidade”.
Ele confirma que está sendo montado um comitê de crise com a Defesa Civil estadual e irá decretar situação de emergência. “Agora uma aeronave da Brigada Militar está resgatando sete pessoas na localidade da Várzea, pois só conseguimos chegar desta forma”, relata
Em função da situação de emergência, as aulas da rede municipal foram suspensas. A Prefeitura disponibilizou pontos de acolhimento emergenciais no CTG, no Salão Paroquial, na Antiga Escola Antonieta e no Centro Comunitário do Bairro Consolata e está recebendo doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene e lençóis, toalhas e cobertores na Antiga Escola São José.
A vice-prefeita, Elenice Tottem também demonstrou preocupação com a cheia do rio Jaguari. “A enchente é muito grande. Temos muitas casas alagadas e ruas destruídas”, lamentou.
A cabeceira da ponte que dá acesso ao terceiro distrito caiu com a força das águas. Os bairros mais atingidos foram Sagrado Coração de Jesus, Mauá, Rivera, Consolado, além de trechos das ruas Daltro Filho e Coronel Flores.
As famílias que tiveram que sair de casa de forma preventiva estão nos abrigos abertos pela prefeitura, no CTG, no Salão Paroquial, na antiga escola Antonieta e no Centro Comunitário do bairro Consolado.
Correio do Povo