Governador vistoria áreas alagadas de Pelotas

O Governador, acompanhados da Prefeita Paula Mascarenhas esteve visitando áreas como o Laranjal, a Estrada do Engenho e a região do Quadrado que ainda sofrem com alagamentos | Foto: Maurício Tonetto/ Governo do RS/CP

Eduardo Leite também participou de reunião regional da Sala de Situação de Crise situada no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada.

A bordo de um carro anfíbio do Exército, o Governador Eduardo Leite visitou as áreas alagadas pelas cheias da Lagoa dos Patos no Laranjal, em Pelotas. Ele também esteve na Estrada do Engenho e na região do Quadrado, que também sofreram com as inundações. No início da noite, Leite participou, com a Prefeita Paula Mascarenhas de uma reunião com diversas autoridades na Sala de Situação de Crise, situada no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada.

O governador ouviu as palavras dos representantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), a hidróloga Tamara Beskow e o meteorologista Henrique Repinaldo fizeram uma retrospectiva, desde o início da crise hídrica na cidade. Eles falaram também sobre a previsão do tempo que leva estabilidade na crise. “Ventos fracos sem chuva e dentro da normalidade. Terá orientação nordeste a partir deste sábado o que é favorável para o escoamento em direção ao Canal da Barra do Rio Grande. Expectativa de chuva para domingo, mas dentro da normalidade”, disse Henrique. Por um outro lado há estabilidade, só que alta, o que ainda gera alertas, com as águas no Laranjal, Pontal da Barra e Colônia Z3. Tudo indica que a Lagoa dos Patos vai continuar escoando gradualmente para o Canal da Barra do Rio Grande. Os especialistas estimam que esteja saindo mais metros cúbicos pelo Canal da Barra do Rio Grande em direção ao mar que entrando no sistema (Lagoa dos Patos) pelo lago Guaíba, rio Camaquã e canal São Gonçalo. A retomada da normalidade é aguardada para as próximas semanas. Com isto, a Prefeita atualizou o mapa de risco deixando em vermelho as áreas alagadas, como Laranjal, Colônia Z3 e Pontal da Barra, em laranja (atenção) as outras áreas, com exceção da Vila Farroupilha que volta à normalidade.

Leite elogiou o trabalho de coordenação de forças realizado em Pelotas. “É muito importante, muito bem feito, com envolvimento de todos, sociedade civil, forças de segurança, da academia, multidisciplinar, multifacetado, que deu uma capacidade de resposta importante para cidade. Claro que Pelotas e a região sul tiveram a seu favor o tempo para se organizar, mas souberam fazer uso, protegendo áreas sensíveis, o quanto for possível”, observou.

O Governador garantiu estar ao lado da Prefeitura também no reestabelecimento e reconstrução das áreas que tiveram danos. “Já fizemos os primeiros repasses em um valor menor de R$ 550 mil para gastos emergenciais, como contratar maquinário, óleo diesel que gasta extra, estrutura excepcional para manutenção em abrigos, custo humanitários. Vamos passar mais recursos fundo a fundo da Defesa Civil para tudo que a Prefeitura quiser fazer, naturalmente atrelados a lei”, garantiu.

Além disso, ele anunciou que o Estado irá disponibilizar R$ 1,5 milhão em horas/ máquina, caminhão caçamba, retroescavadeira, patrola, o que a cidade precisar em maquinário. Leite também confirmou que solicitou que a Prefeitura mapeie projetos de resiliência, como no caso do dique no Valverde, da casa de bombas que foram apresentados em nível federal. “Pedimos que apresentem também ao Governo do Estado para que possamos ajudar não somente na articulação federal, mas também liberando recursos”, relatou. Sobre o radar meteorológico solicitado pela UFPEL, o governador disse que irá trabalhar para conseguir viabilizar senão com os recursos federais também com verbas do Governo do Estado. “Vamos estar juntos agora no reestabelecimento e na reconstrução dos municípios e também de Pelotas”, garantiu.

O governador também expos outras ações do Governo do Estado disponíveis as cidades em calamidade como os recursos disponíveis para os abrigos dos municípios. É solicitado apenas o cadastro das pessoas abrigadas e o Estado faz o pagamento por cada uma delas. Há também o aluguel social aluguel social, e a estadia solidária para que as pessoas tenham um local digno pra se dirigir depois do abrigamento até que seja viabilizada uma moradia digna para pessoas de áreas de risco. “O que fizemos por Pelotas estamos fazendo por cada uma das cidades do Estado em situação de calamidade”, finaliza.

 

Correio do Povo

 

 

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