Dicas de saúde, economia e consumo para aproveitar melhor o queridinho do Brasil: O Café

Do campo à mesa, o café enfrenta desafios que vão além do sabor e impactam a saúde e o bolso do brasileiro.

O café, companheiro inseparável de milhões de brasileiros, está pesando cada vez mais no bolso.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o preço mundial do grão subiu 38,8% em 2024. No Brasil, a inflação acumulada da bebida foi de 66,18% até fevereiro, segundo o IBGE.

A tendência é de que os preços permaneçam pressionados pelos próximos quatro anos.

A alta é reflexo de uma combinação de fatores: mudanças climáticas severas, aumento nos custos logísticos — agravados por conflitos no Oriente Médio —, alta na demanda global e queda na produção em países como o Vietnã.

Como consequência, o café arábica e o robusta atingiram recordes históricos, e os custos para a indústria brasileira cresceram 224%. Para o consumidor, o preço subiu 110% nesse período.

Mesmo que nem todo o aumento seja repassado ao varejo de imediato, os impactos já são sentidos nas gôndolas. Segundo a FAO, os repasses costumam ocorrer em até 11 meses na Europa e 8 meses nos EUA; no Brasil, essa defasagem é menor.

Para Jheneffer Duarte, professora dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de RH da Estácio, a alta do café expõe a fragilidade econômica de cadeias produtivas dependentes do clima e de mercados internacionais. “O café é um produto extremamente sensível às variações externas. E quando esses impactos chegam ao consumidor, afetam diretamente hábitos cotidianos e o orçamento doméstico, principalmente nas classes mais populares. Além disso, a alta do dólar influencia o preço da saca e incentiva a exportação”, afirma.

Ela também destaca que esse cenário reforça a importância da educação financeira e do consumo consciente. “Além de pesquisar preços e evitar desperdícios, é preciso entender como as variações econômicas globais se refletem no nosso dia a dia. O café, nesse contexto, deixa de ser apenas um hábito e passa a ser um indicador de vulnerabilidades econômicas e da necessidade de planejamento familiar”, indica.

 

 

Qual a melhor opção?

Apesar da variedade no mercado — tradicional, composto, com cevada —, muitos ainda preferem o café puro. E não é por acaso: a bebida é rica em antioxidantes e compostos bioativos, como os polifenóis, que combatem inflamações e doenças crônicas. A cafeína, por sua vez, estimula o sistema nervoso central, melhora o desempenho físico e mental e promove o estado de alerta.

Mas o consumo excessivo tem efeitos colaterais: insônia, irritabilidade, taquicardia e aumento da pressão. A recomendação é de até 400 mg de cafeína por dia (cerca de 3 a 5 xícaras), podendo variar conforme a sensibilidade de cada pessoa. Também pode ocorrer dependência leve, com sintomas como dor de cabeça e fadiga ao interromper o consumo.

Diante da alta do café puro, muitos buscam alternativas mais baratas, como os compostos de café — misturas com açúcar, gordura vegetal e aromatizantes. Embora mais acessíveis, esses produtos tendem a ser menos saudáveis, podendo contribuir para problemas como obesidade e diabetes. Para identificá-los, vale conferir a lista de ingredientes: o ideal é que contenha apenas “café”.

Outra opção é o café de cevada, feito a partir da torra do cereal. Sem cafeína, ele é indicado para quem tem restrição à substância e contém fibras e minerais. No entanto, não substitui os compostos bioativos do café tradicional e contém glúten — contraindicado para celíacos.

Na hora da compra, a dica é evitar produtos com listas de ingredientes longas e desconfiar de nomes difíceis de entender. “O café, quando consumido com moderação, pode trazer benefícios importantes, como aumento da energia, melhora da disposição e da concentração. O problema está no consumo em excesso ou na escolha de produtos que fogem do café puro”, destaca Maria Tainara, nutricionista e professora da Estácio.

O café orgânico, apesar de mais caro, pode ser uma alternativa para quem busca um produto sem agrotóxicos. Nutricionalmente, a diferença é pequena, mas pode ser uma escolha interessante dentro de uma alimentação mais consciente.

 

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