A data tem como objetivo divulgar a atuação dos profissionais e reforçar a relevância da fisioterapia para a melhora da funcionalidade e da qualidade de vida dos pacientes.
No dia 13 de outubro, celebra-se o Dia Nacional do Fisioterapeuta, data que marca os 55 anos do reconhecimento da profissão no Brasil, ocorrido em 1969.
A comemoração é importante para a valorização dos fisioterapeutas e para o fortalecimento da profissão no país.
A data tem como objetivo divulgar a atuação dos profissionais e reforçar a relevância da fisioterapia para a melhora da funcionalidade e da qualidade de vida dos pacientes.
Segundo o professor do curso de Fisioterapia da Estácio Porto Alegre, Dr. João Paulo Heinzmann Filho, ao longo das últimas décadas, a fisioterapia evoluiu e ampliou sua presença no sistema de saúde. Atualmente, há cerca de 300 mil fisioterapeutas atuando em diversas áreas de atenção à saúde, como prevenção, promoção, tratamento e reabilitação de inúmeras disfunções cinético-funcionais.
O campo de atuação abrange desde o atendimento domiciliar até clínicas e hospitais. “Entre os avanços, podemos destacar o reconhecimento de mais de 15 especialidades e a obrigatoriedade do fisioterapeuta 24 horas por dia dentro das unidades de terapia intensiva. Além disso, somos autorizados pelo conselho a exercer a acupuntura, quiropraxia e osteopatia. Também avançamos muito no que diz respeito aos procedimentos injetáveis dentro da área da fisioterapia dermatofuncional. Sem falar da nossa autonomia para solicitar exames complementares, prescrever o plano terapêutico e pelo fato de sermos profissionais de primeiro contato, entre outros”, descreve.
Entretanto, os fisioterapeutas ainda enfrentam obstáculos no exercício da profissão, explica o professor.
A diversidade de casos clínicos, a necessidade de comunicação eficiente com equipes multidisciplinares e as expectativas dos próprios profissionais, bem como as dos pacientes/familiares são algumas das dificuldades apontadas. “Ainda podemos citar o surgimento de novas tecnologias e a necessidade de educação continuada constante. Além disso, a cobrança do valor do atendimento particular com base no referencial de remuneração da nossa classe e a luta pelo piso salarial (em trâmite legal) ainda são desafios”, relata.
Conforme o professor, a fisioterapia também traz benefícios que muitas vezes passam despercebidos, como a correção de movimentos, a melhora da postura, do equilíbrio e da respiração.
Pequenos ganhos no dia a dia, como a capacidade de realizar um movimento corretamente ou o alívio de dores crônicas, contribuem diretamente para o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes, reforçando a importância da profissão no cotidiano da população. “Atualmente, existem várias especializações dentro da fisioterapia, que visam suprir as necessidades da população, observadas constantemente por meio dos indicadores de saúde e doença reportados pelos órgãos de saúde, incluindo os dados do Ministério da Saúde do país. As áreas mais comuns são as formações em Acupuntura, Cardiorrespiratória, Dermatofuncional, Esportiva, Gerontologia, Traumato-Ortopédica, Neurofuncional, Terapia Intensiva e Saúde Coletiva, entre outras”, finaliza.
Fonte: Usina de Notícias.