Erosão surgiu com 5 metros de profundidade e foi consertada em quatro dias.
Depois de dias de investigação, a CCR ViaSul conseguiu identificar o que causou um buraco de 5 metros de profundidade no quilômetro 46 da freeway, em Glorinha. Segundo a concessionária que administra na rodovia, o problema foi pontual e específico.
A fenda que surgiu em uma tubulação de concreto foi ocasionada pelo excesso de água ainda proveniente da enchente de maio. A vazão comportada pela galeria foi ultrapassada, criando a rachadura, que acabou carregando parte do terreno ao longo do tempo, resultando na erosão.
A CCR ViaSul informou que não se percebeu a necessidade de se ampliar a capacidade da galeria, já que a enchente foi um cenário extremamente atípico. Em setembro, a empresa havia feito um monitoramento na rodovia e não foram detectadas anomalias.
A concessionária destaca que irá reforçar os cronogramas de monitoramentos periódicos de todo o trecho sob sua concessão. Se problemas forem identificados, haverá intervenção. Por fim, a empresa assegura que as rodovias que administra apresentam condições ideais de segurança, inclusive nos locais em obras, onde a sinalização atende as exigências técnicas.
O buraco surgiu no dia 17 de novembro, causando o bloqueio da pista Litoral – Capital. Ele foi fechado três dias depois. Na quinta-feira passada (21), o tráfego voltou a ser liberado totalmente na rodovia.
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