Nesta sexta-feira (24), a Jovem Pan entrevistou dois representantes da CORSAN (Companhia Riograndense de Saneamento) para esclarecer dúvidas relacionadas ao comunicado enviado a cerca de 2.500 moradores de Osório.
A mensagem informava sobre a aplicação de uma taxa de tratamento de esgoto para imóveis conectados à rede pública, gerando questionamentos na comunidade.
Participaram da entrevista Leandro Mendes, coordenador de operações, e Luciano Brandão, responsável pelas relações institucionais.
Eles explicaram que a cobrança é baseada em uma resolução federal que determina que os contribuintes devem pagar pelo serviço de tratamento de esgoto onde houver infraestrutura disponível.
Segundo Brandão, a medida não é uma exigência da empresa, mas sim uma obrigação para atender à legislação nacional.
Com a liberação da Estação de Tratamento de Esgoto de Osório pela justiça, a CORSAN iniciou a operação de coleta e tratamento, substituindo o descarte direto na Lagoa do Marcelino.
Esse processo busca não apenas cumprir com as exigências ambientais, mas também colaborar na recuperação da lagoa, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio de ações de melhoria e conservação ambiental.
Leandro Mendes destacou que a ampliação do tratamento representa um avanço significativo para a cidade. “Com as novas conexões, Osório passa de 9% para 29% de esgoto tratado. Nossa meta é alcançar 90% de saneamento básico até 2028”, afirmou.
Os moradores que receberam o comunicado têm até 15 dias para realizar a conexão de seus imóveis à rede de esgoto ou podem solicitar uma visita técnica da CORSAN para avaliar a viabilidade do serviço.
A empresa disponibiliza atendimento em suas unidades de Osório e Atlântida Sul, além de canais de comunicação para orientar os clientes.
A CORSAN reforça o compromisso com o desenvolvimento do saneamento básico em Osório e se coloca à disposição da comunidade para esclarecer dúvidas e apoiar o processo de transição para o novo sistema.
Lucas Filho