Câncer de cabeça e pescoço: A importância de fazer o diagnóstico precoce

É preciso ficar atento às alterações nesta região para possibilitar o tratamento a tempo.

O câncer na região da cabeça e pescoço tem alto índice de cura, podendo chegar, em média, a 90%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). No entanto, é preciso ser detectado precocemente para ser tratado a tempo e esse é um dos principais alertas da campanha Julho Verde.

Os tumores mais comuns ocorrem na boca, orofaringe, laringe, nariz, seios nasais, nasofaringe, pescoço, tireoide, couro cabeludo, pele do rosto e do pescoço. Por isso, o cirurgião de cabeça e pescoço, integrante do Instituto Kaplan Capão da Canoa/Oncoclínicas, Dr. Marcelo Emir Requia Abreu, destaca a importância de prestar atenção a eventuais alterações nestas regiões. “Se for percebida qualquer anormalidade, a orientação é procurar um cirurgião de cabeça e pescoço e que irá trabalhar em conjunto com o oncologista”.

O especialista dá alguns exemplos de mudanças que podem ser percebidas. “No caso da tireoide, é o aparecimento de nódulos, já lesões e feridas que não cicatrizam no céu da boca, dor ou dificuldade para engolir, são características que podem indicar o desenvolvimento de câncer de boca ou orofaringe. Alteração de voz ou problemas para respirar podem ser indícios de neoplasias na cavidade nasal que também se manifestam com obstrução ou sangramento nasal. Há, ainda, as feridas na pele que não curam e as ínguas no pescoço que, igualmente, merecem atenção. “Todas as alterações e lesões novas devem ser investigadas”, alerta o Dr. Abreu.

As causas da neoplasia nessas regiões são associadas a fatores comportamentais, principalmente consumo excessivo de álcool e tabaco, além de agentes virais como o HPV (papiloma vírus humano), radioterapia prévia na região cervical e fator genético.

De acordo com o cirurgião, o tratamento é multimodal, pois existem várias formas de abordagem e concomitantes, dependendo de cada caso. “O carro-chefe é a cirurgia e, muitas vezes, seguida de radioterapia e quimio complementar”, explica o especialista. As indicações de imunoterapia e drogas-alvo ocorrem mais em situações de recidiva da doença e como segunda linha de tratamento.

 

Prevenção e vacinação

Para evitar o desenvolvimento desses tumores, a recomendação é procurar ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, manter a higiene bucal em dia, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usar protetor solar e abandonar o tabagismo.

O Dr. Abreu informa que vários centros internacionais de pesquisa investigam também o uso da vacina contra o HPV como prevenção ao câncer de orofaringe, que tem como uma das causas os subtipos 16 e 18 do vírus . Um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), realizado em junho em Chicago (EUA), apontou que a vacina pode ser eficaz também em outros tipos de neoplasias causadas pelo vírus.

De acordo com Jefferson DeKlow, autor principal do trabalho pela Universidade Thomas Jefferson, a pesquisa “soma um conjunto crescente de evidências que demonstram a diminuição das taxas de câncer relacionadas ao HPV entre pessoas que receberam o imunizante”.

O HPV, em quase 99% dos casos, é o principal causador do tumor do colo do útero. Contudo, novos dados mostram que, principalmente nos homens, o imunizante é eficaz na prevenção do câncer de cabeça e pescoço. Além disso, pode atuar em casos que atingem ânusr, pênis, vagina e vulva. O estudo verificou também o impacto da vacina para o tratamento cirúrgico de tumores e lesões precursoras.

No Brasil, a tetravalente contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos de nove a 14 anos, e para adultos imunossuprimidos até 45 anos, protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, os principais causadores da doença oncológica no colo do útero.

 

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer.

A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém- lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com

 

Fonte: Assessoria da Panvel

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