País registrou 1.015 pacientes confirmados ou prováveis da doença até a primeira semana de setembro.
O Brasil registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de mpox até a primeira semana de setembro de 2024.
Assim, esse número já supera os 853 casos notificados ao longo de todo o ano passado. Além disso, 426 casos suspeitos ainda aguardam confirmação, segundo o Ministério da Saúde.
Distribuição regional dos casos
A maior parte dos casos está concentrada no Sudeste, que representa 80,9% do total, com 821 registros.
Dessa forma, São Paulo lidera com 533 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 224, Minas Gerais com 56 e a Bahia com 40.
Apenas o Amapá e o Piauí não registraram casos confirmados ou prováveis até o momento.
Entre os municípios, São Paulo é a cidade com o maior número de casos, contabilizando 370, seguida pelo Rio de Janeiro com 167, Belo Horizonte com 43, Salvador com 28 e Brasília com 23.
Perfil dos casos
A maioria dos casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil ocorre em homens (94,2%) na faixa etária de 18 a 39 anos (70,7%). Apenas um caso foi registrado em uma criança com menos de quatro anos. Dessa forma, até agora, não houve registros em gestantes.
Hospitalizações e estado clínico
O Brasil contabiliza 71 hospitalizações por mpox, o que equivale a 7% do total de casos. Entre esses, 36 internações ocorreram para manejo clínico, oito para isolamento e cinco pacientes precisaram de cuidados intensivos. Apesar do aumento nos casos, não houve óbitos registrados neste ano.
Variante e cenário global
Até o momento, o Brasil não registrou casos da nova variante 1b da mpox, identificada pela primeira vez na República Democrática do Congo, onde surtos da doença ocorrem desde 2022.
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