A pedido de empresários do Vale do Taquari, barragem de Bom Retiro do Sul terá comportas reabertas

Objetivo é reavaliar o leito do rio Taquari, consertar aparelhos em encostas e retirar itens arrastados pelas enchentes de maio. (Foto: Arquivo/Dnit)

Localizada no Vale do Taquari, a barragem eclusa do município gaúcho de Bom Retiro do Sul terá suas comportas reabertas.

A medida atende a uma solicitação de representantes de empresas com instalações às margens do rio Taquari, com o objetivo de reavaliar o leito, consertar aparelhos em encostas e retirar do manancial itens arrastados pelas enchentes de maio – como a balsa que bateu na ponte e permanece em frente ao Porto de Estrela.

Uma ação semelhante já havia sido realizada em agosto, a pedido da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), no âmbito do programa “Desassoreamento RS”, do governo do Estado. No ocasião, a finalidade foi avaliar a a situação na bacia hidrográfica Taquari-Antas.

Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela estrutura, a redução será lenta e gradual, a partir das 19h de 10 de outubro – uma quinta-feira – e conclusão às 7h do dia seguinte, quando as condições já deverão permitir o início dos serviços. O procedimento será mantido até o fim da tarde do dia 13 (domingo).

O rio deve baixar do nível de 13 metros (considerado normal) para 11 metros. Em consequência, a cota de jusante (após a barragem) sofrerá elevação. De acordo com o órgão federal, não há como indicar quanto o rio subirá e que nível será atingido ou permanecerá: “A questão depende de diversos fatores que fogem de nossa ingerência, como o sentido e intensidade dos ventos, bem como o represamento provocado pelo rio Jacuí”.

 

Retirada de balsa

Equipes responsáveis pela retirada da balsa encalhada nas imediações do Porto de Estrela já avançam nos preparativos e o pessoal aguarda condições climáticas favoráveis para garantir a segurança e eficiência da operação. Responsável pela operação das embarcações da empresa naval Lacel, Vitor Prates menciona como principal desafio o tempo limitado para a operação.

Na primeira baixa do rio, foram feitos reparos no casco da balsa e no rebocador. A estratégia consiste em fazer os equipamentos flutuarem para, em seguida, transportá-los até a margem do rio e efetuar a remoção.

A balsa possui 35 metros de comprimento por 13 de largura e pesa cerca de 80 toneladas. Já o rebocador – que se encontra mais próximo da margem de Lajeado – mede aproximadamente 15 por 5 metros e 20 toneladas.

 

Saiba mais

Eclusa é uma estrutura que permite a embarcações superarem desníveis em cursos de água, subindo ou descendo rios ou mares em locais onde há desnível. São normalmente construídas em barragens, quedas de águas, corredeiras ou hidrelétricas.

Funciona para viabilizar a transposição de obstáculos que existem entre os trechos navegáveis ou amenizar os impactos dos ciclos de chuvas ao longo do ano. Além de aumentar a extensão navegável, possibilita o trânsito de embarcações durante um período maior.

Hoje existem oito eclusas sob a responsabilidade do Dnit. Dessas, quatro ficam no Rio Grande do Sul (Amarópolis, Bom Retiro do Sul, Dom Marco e Fandango), duas em São Paulo (Jupiá e Três Irmãos), uma no Pará (Tucuruí) e outra na Bahia (Sobradinho).

 

(Marcello Campos)

 

osul.com.br

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