” Em um antigo vilarejo, havia um sábio mestre que ensinava aos seus discípulos sobre as escolhas que fazemos na vida. Ele costumava dizer que cada pessoa, em sua jornada, se depara com duas portas. Cada porta levava a um caminho diferente, e a escolha de qual porta abrir determinava o destino de cada um.
A primeira porta era larga e ornamentada, decorada com jóias brilhantes e promessas de riqueza e poder. Ela atraía muitas pessoas pelo seu brilho e aparência imponente. No entanto, o mestre alertava que aqueles que escolhiam essa porta frequentemente se viam envolvidos em ganância, competição desenfreada e desprezo pelos outros.
A segunda porta, por outro lado, era simples e modesta, sem adornos extravagantes. Era estreita e muitas vezes ignorada por aqueles que buscavam glória e sucesso rápido. No entanto, o mestre ensinava que aqueles que escolhiam essa porta encontravam um caminho de paz interior, compaixão e sabedoria. Embora o caminho fosse desafiador e muitas vezes difícil, ele levava a uma jornada de crescimento espiritual e harmonia com o universo.
O mestre incentivava seus discípulos a refletir sobre suas próprias escolhas diárias, lembrando que cada porta representava não apenas um caminho físico, mas também uma escolha de valores e princípios que moldavam suas vidas e influenciavam seu impacto no mundo ao seu redor. “
Significado
A Parábola das Duas Portas nos ensina sobre a importância das escolhas que fazemos em nossas vidas. Ela destaca a diferença entre buscar o sucesso material e o reconhecimento externo, versus cultivar virtudes internas como compaixão, sabedoria e paz interior. É um lembrete poderoso sobre o lado ruim de aceitar coisas rápidas e passageiras, ao invés de escolher virtudes mais simples que terão recompensas maiores em vida e em morte.