Celebrado em 14 de novembro, o Dia Mundial do Combate ao Diabetes reforça a importância da informação e do diagnóstico precoce em uma doença que cresce de forma exponencial no mundo todo.
Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), mais de 589 milhões de adultos vivem com a condição atualmente, número que pode chegar a 850 milhões até 2050.
O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela elevação da glicose no sangue.
O tipo 1 ocorre quando o corpo deixa de produzir insulina, geralmente desde a infância ou adolescência.
O tipo 2, o mais comum, está associado ao sedentarismo, má alimentação e excesso de peso, podendo ser prevenido com hábitos saudáveis.
Já o diabetes gestacional surge durante a gravidez e requer acompanhamento médico para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.
Para Everton Moreira de Souza, Enfermeiro e docente da Escola Técnica Fundatec, a data é fundamental para ampliar a conscientização e incentivar o diagnóstico precoce. “Muitos ainda não sabem que têm a doença, e quanto mais tempo o diagnóstico demora, maiores são os riscos de complicações.
A informação é o primeiro passo para o cuidado”, afirma.
Entre os principais fatores de risco, estão a alimentação rica em açúcar, gorduras e alimentos ultraprocessados, o sedentarismo, o excesso de peso, o histórico familiar da doença, a hipertensão, o colesterol elevado e a idade acima de 45 anos.
De acordo com o profissional, a prevenção começa com pequenas mudanças no dia a dia: alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e cereais integrais; prática regular de atividade física; controle do peso e realização de exames de rotina. “Esses cuidados simples têm grande impacto na redução dos casos”, observa Everton.
Sinais como sede excessiva, fome exagerada, aumento da frequência urinária, perda de peso sem causa aparente, visão turva e cansaço constante devem servir de alerta para buscar avaliação médica. Os exames mais comuns para detecção precoce são a glicemia de jejum, o teste de tolerância à glicose e a hemoglobina glicada (HbA1c), que avalia o controle da glicose nos últimos meses.
O profissional de Enfermagem tem papel essencial no acompanhamento das pessoas com diabetes, orientando sobre o uso correto de medicamentos e insulina, monitorando os níveis glicêmicos e incentivando o autocuidado. Também atua na identificação precoce de complicações e na realização de curativos e cuidados com a pele, especialmente nos pés e extremidades.
Além dos cuidados físicos, a saúde mental também merece atenção. “Muitas compulsões alimentares estão associadas à ansiedade ou ao sofrimento emocional, o que pode contribuir para o surgimento de doenças clínicas”, ressalta Everton.
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