Oftalmologista do Grupo São Pietro alerta para a doença silenciosa, principal causa de transplante de córnea no Brasil.
O ceratocone, principal causa de transplante de córnea no Brasil, atinge silenciosamente milhares de jovens todos os anos.
Seus impactos ganham destaque no dia 10 de novembro, data em que é celebrado o Dia Mundial do Ceratocone.
Estima-se que, a cada 100 mil pessoas no mundo, entre 4 e 600 delas desenvolvam a doença. Trata-se de uma condição oftalmológica sem cura, mas que, quando diagnosticada precocemente, pode ser controlada, preservando e melhorando a visão.
Com maior incidência entre jovens de 13 a 18 anos, o ceratocone está relacionado a lesões oculares, fatores genéticos e hereditários.
O histórico familiar está presente em 6% a 8% dos casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
A condição é uma degeneração contínua e progressiva que afeta a córnea, tornando-a mais fina e menos resistente.
O oftalmologista do Grupo São Pietro, Dr. Felipe Nicola, explica que a doença costuma se manifestar na infância, adolescência e início da vida adulta, especialmente entre pessoas com histórico de asma, rinite ou outras atopias.
“A coceira frequente nos olhos, os episódios de conjuntivite e o olho seco aumentam o atrito e a pressão sobre a córnea, provocando alterações em sua espessura e formato”, explica.
Apesar das campanhas de conscientização, o ceratocone ainda é uma condição pouco conhecida pela população. De acordo com Nicola, os primeiros sinais geralmente são confundidos com miopia ou astigmatismo, já que os sintomas iniciais tendem a passar despercebidos. “O paciente acredita que precisa apenas trocar o grau dos óculos, quando, na verdade, o problema está na deformação da córnea. O diagnóstico precoce é fundamental, pois os estágios iniciais são os melhores momentos para o tratamento”, destaca o especialista.
Com os avanços tecnológicos e a popularização das cirurgias refrativas, exames mais detalhados têm possibilitado a identificação de casos antes desconhecidos.
Hoje, todos os pacientes que desejam realizar cirurgias para correção de grau passam por uma triagem completa, com exames específicos da córnea, o que permite detectar ceratocones muito leves, que antes eram subdiagnosticados.
O especialista reforça que o atraso no diagnóstico pode comprometer o tratamento e levar a casos mais graves.
O ceratocone nunca se manifesta da mesma forma nos dois olhos e, por isso, muitos pacientes demoram a procurar ajuda porque um deles ainda enxerga bem. “Quando chegam ao consultório, muitas vezes já perderam a janela ideal de tratamento e o transplante de córnea acaba sendo necessário”, alerta Nicola.
O especialista ressalta que manter o acompanhamento oftalmológico regular é essencial para detectar alterações precoces e preservar a visão.
Consultas anuais e exames específicos da córnea podem fazer a diferença no diagnóstico e no controle da doença.
Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
Com cuidado e transformação em seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas destaca-se com atuação em hospitais especializados, em rede de clínicas de Oftalmologia e Urologia e no segmento de sênior living com a gestão do São Pietro Sênior já em operação.
Possui em sua rede o Hospital Banco de olhos, o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país, e o Prime Day Hospital especializado em urologia.
O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas conta com unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá, oferecendo à população serviços norteados pela sustentabilidade, qualidade e segurança, inovação e tecnologia, ética e respeito. Mais informações em: www.saopietro.com.br.
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