Santo foi canonizado após morrer se recusando de negar sua fé em Jesus Cristo, proibida no Império Romano na época.
A história de São Jorge, um dos santos mais cultuados da Igreja Católica, é celebrado anualmente no dia 23 de abril, data considerada como feriado no estado do Rio de Janeiro.
O dia foi escolhido porque marca a data de sua morte. Quando sua mãe morreu, Jorge de Lida doou toda sua fortuna aos pobres e declarou publicamente sua fé em Cristo. Na época, Diocleciano publicou um édito ordenando que todo soldado romano cristão fosse preso e obrigava as tropas a darem oferendas aos deuses romanos.
Como Jorge era encarregado da guarda pessoal do imperador, Diocleciano tentou fazê-lo negar sua fé e não obteve êxito até que, em 23 de abril de 303, terminou por executar o guerreiro.
A história de Jorge de Lida ganhou força em Constantinopla e logo se espalhou pelo mundo. O santo, cuja lenda diz que matou um dragão lutando, é padroeiro da Etiópia e da Inglaterra, além do estado do Rio de Janeiro e do Corinthians.
No Brasil, São Jorge foi sincretizado com orixás da umbanda e do candomblé: Oxóssi na Bahia e Ogum em estados como Rio de Janeiro e São Paulo. É daí que vem a associação do santo com a Lua, já que a tradição se apoia na ligação entre Ogum e a Lua para cultivar a crença de que as manchas do satélite são, na verdade, uma imagem de São Jorge combatendo o dragão.
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