Surto de rotavírus causa suspensão das aulas em três escolas de Santa Maria

Cidade já contabiliza mais de 500 de casos agudos de vômito e diarreia. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

A multiplicação de casos agudos de gastroenterite em Santa Maria (Região Central do Estado) levou ao cancelamento das aulas em três escolas municipais. Atribuído a um possível surto de rotavírus, o problema também fez com que a Universidade Federal existente na cidade restringisse atividades presenciais, sem presença de alunos até a semana que vem.

Na lista de instituições com estudantes mantidos em casa – por orientação da Secretaria Municipal da Saúde – estão as escolas Aracy Barreto Sacchis, Erlinda Minóggio Vinadé e Monte Bello. Outras podem adotar a medida a qualquer momento.

A estatística parcial indica, até a noite dessa quinta-feira (3), cerca de 500 notificações de ocorrência de vômito, diarreia ou ambos. Em quatro, o teste deu positivo para rotavírus. Vários casos envolvem estudantes de diversos níveis de ensino, do fundamental ao superior.

Em relação aos colégios requisitados pela Justiça Eleitoral para servirem como ponto de votação neste domingo (6), a principal recomendação é desinfetar os espaços após o fim do pleito municipal. Nem que para isso as aulas só voltem na terça-feira (8).

 

O que é

Vírus RNA da família “Reoviridae”, o rotavírus (ou rotavirose) é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA) e uma das mais importantes causas de diarreia grave.

Os pacientes mais comuns são crianças menores de 5 anos, mas indivíduos de todas as idades são suscetíveis à infecção. Se não houver tratamento adequado, o quadro pode evoluir para complicações fatais.

A transmissão se dá por via fecal-oral (contato pessoal, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados e propagação pelo ar).

O período médio de incubação é de dois dias. Quanto à transmissibilidade, costuma ocorrer no terceiro ou quarto dia a partir dos primeiros sintomas.

Como o rotavírus geralmente é autolimitado, o paciente deve ser tratado por meio da reposição de líquidos e minerais, a fim de prevenir ou corrigir a desidratação, bem como o manejo nutricional adequado. É fundamental a busca por atendimento médico.

 

Prevenção

Já a prevenção inclui vacina específica, ministrada antes dos 6 meses de idade, com duas gotinhas em um intervalo mínimo de 30 dias. Recomendam-se, ainda, os seguintes cuidados.

– Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, tocar em animais.

– Desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos.

– Proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guardar os alimentos em recipientes fechados).

– Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação.

– Não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados.

– Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada. Quando não houver coleta de lixo, este deve ser enterrado.

– Manter o aleitamento materno (aumenta a resistência das crianças contra as diarreias), evitando o desmame precoce.

 

(Marcello Campos)

 

osul.com.br

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