Movimento em torno da ponte Giuseppe Garibaldi também reúne comerciantes na época de veraneio.
Símbolo de Imbé e Tramandaí, a ponte sobre o rio que divide as duas cidades atrai centenas de visitantes, procura que se acentua durante o verão.
Tanto a estrutura quanto as plataformas de pesca em ambas as margens são consideradas ponto de encontro de veranistas e também de moradores.
O aposentado Jorge José de Medeiros conhece bem o espaço e conta que uma de suas distrações preferidas, a pesca, muda significativamente entre dezembro e março.
“Tenho 20 anos de praia, e no verão fica mais difícil. Não sei se é o barulho, se alguma coisa acontece com os peixes, e também tem mais gente pescando”, entende o aposentado de 68 anos.
A poucos metros de Jorge, a pesca é razão para estar em família para o montador de móveis Diovani Álvares, 37 anos, e a filha Brenda Kelly, de 12. Cada um com uma linha na mão, eles gostam de passar as tardes juntos sobre a ponte do rio Tramandaí. “O peixe é o de menos, o que vale é distrair a cabeça e conversar”, explica Álvares.
A relação com a pesca para o analista de telecomunicações Ânderson Bueno Silva, 39 anos, é mera curiosidade. Com a filha Janaína, 10 e a esposa, a produtora de eventos Evelise Pereira Silva, 39, ele foi até a ponte observar a movimentação. “É bonito esse monte de caniços todos juntos. Não tenho ideia de como se faz, mas gosto de ver quando sai peixe”, completa.
Já Evelise prefere ver os peixes pulando na água, a metros do encontro com o oceano. “Deixa eles vivos que é melhor”, conta a produtora de eventos, que é vegetariana.
Enquanto isso, Janaína demonstra interesse pelos crepes vendidos em uma das barraquinhas que ficam na margem de Imbé. “É gostoso, quero um de chocolate”, diz.
Correio do Povo