A primavera começou neste domingo (22), às 9h44, e a primeira semana da estação, que marca a transição do inverno para o verão, deve começar quente na maior parte do País.
Conhecida como estação das flores, a primavera chega com o ar extremamente seco no Nordeste, Tocantins e Goiás.
O sol predomina no Centro-Oeste e Norte do País, com temperaturas acima de 35ºC em muitas áreas do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e sul do Pará.
O calor também deve permanecer no interior do Paraná e em São Paulo. A capital paulista deve registrar temperaturas de 35ºC até a próxima sexta-feira (27).
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a primavera indica condições favoráveis para chuva abaixo da média climatológica no Estado.
No Rio Grande do Sul, o deslocamento de uma frente fria deve levar chuva forte, nesta segunda (23), para Porto Alegre, a região da Campanha e para o interior.
Uma chuva fraca foi registrada em algumas regiões de Belo Horizonte (MG), interrompendo 156 dias de estiagem, na noite do último sábado (21).
A Defesa Civil prevê para o primeiro dia da estação, novas pancadas de chuva na capital mineira.
De modo geral, a nova estação tem a expectativa de aumentar a umidade do ar em praticamente todo o País, com exceção do Nordeste, segundo a empresa de meteorologia Climatempo.
“É uma estação de transição do período seco, que é o inverno, para o período úmido, o verão. Para a maioria dos Estados brasileiros, a primavera significa dias de calor e aumento gradual da frequência de eventos de chuva.”
A mudança no clima deve ajudar a reduzir o número de queimadas no Brasil, que hoje é recorde e alarmante. Também colabora para o replantio.
A Amazônia, um dos biomas mais devastados, deve receber chuvas acima da média para a primavera, começando na segunda quinzena de outubro – as chuvas mais fortes também são esperadas pelo Cemaden, órgão do governo que monitora situações climáticas graves, como o atual momento de estiagem severa.
Haverá, também, passagem de frentes frias de origem polar no Sul e no Sudeste até dezembro, derrubando as temperaturas por alguns períodos – em geral, curtos.
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