Próximo ao início de mais uma operação nacional para a garantia da segurança viária nas rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os motoristas sobre os riscos do uso inadequado do cinto de segurança.
Na Operação Proclamação da República, que começa à 0h desta quinta (14) e vai até 23h59 do próximo domingo (17), os policiais vão reforçar a fiscalização quanto à utilização do equipamento, que é obrigatório para motoristas e passageiros.
Com a Operação, a PRF busca não só intensificar as fiscalizações, alertar motoristas e passageiros, mas também reduzir ainda mais o quantitativo de feridos e mortos que não faziam uso cinto – comprovadamente um equipamento que salva vidas. Em caso de colisão ou capotamento, o cinto impede que a pessoa seja arremessada contra as estruturas do veículo, outros ocupantes ou para fora. Além disso, se ajustado corretamente, o cinto minimiza os riscos de lesões, como as de coluna.
O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, incluindo os que estiverem no banco traseiro. A desobediência à norma é uma infração de trânsito grave, prevista no artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A penalidade é uma multa de R$ 195,23 e a perda de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O veículo é retido até que o condutor e os passageiros coloquem o cinto.
Em 2024, novas tecnologias de monitoramento estão ganhando espaço no esforço operacional diário da PRF. São dispositivos eletrônicos que ampliam a área de fiscalização e servem como binóculos modernos, permitindo ao agente enxergar ainda mais longe.
É o caso da conduta de não usar o cinto de segurança que pode ser fiscalizada com o acompanhamento das imagens geradas por câmeras instaladas em pontos fixos, como postes ou estruturas das praças de pedágio.
Os policiais contam com o auxílio da inteligência artificial, que consegue identificar motoristas que passam sem o equipamento ou ainda fazendo uso do telefone celular.
Lucas Filho