Foi desencadeada nesta terça-feira, dia 17 de dezembro, em 34 cidades gaúchas e em uma catarinense, a “Operação Desarme” do Grupo de Ações Especiais de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) em conjunto com o Ministério Público Militar da União (MPM), Exército Brasileiro (EB) e com o apoio da Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
O objetivo é coibir uma fraude na concessão e manutenção de registros para Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) no Estado, já que criminosos estavam fazendo falsas declarações de idoneidade para obter as permissões do Exército e, assim, ter o direito de adquirir armamentos que depois eram repassados para facções para que elas cometessem os mais diversos crimes.
Desta forma, traficantes, homicidas, assaltantes, sequestradores, estelionatários, entre outros criminosos, sendo que, alguns já condenados e outros alvo de processos ou investigações policiais, estavam adquirindo armas e munição como CACs após omitirem possuir antecedentes criminais.
O GAECO identificou nove CACs com fortes indícios de terem ligações com organizações criminosas faccionadas do Estado.
Outros 32 CACs investigados pelo MPM estão envolvidos em crimes de fraude perante o EB e em demais irregularidades.
Nesta primeira fase da investigação, foram detectadas 141 armas irregulares em razão de declarações falsas e demais crimes cometidos.
Todas são alvo de apreensão nesta terça-feira.
Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão, inclusive em quatro casas prisionais, com auxílio de cão farejador do GAECO para busca de celulares.
Além de Osório, outras 34 cidades ocorreram cumprimentos de mandados judiciais de prisão e busca e apreensão.
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