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A Tradicional Ceia de Natal tem perua e não peru

Por: Portal Serra e Litoral

(Foto: Freepik)

Como o macho cresce mais do que a fêmea, ele é criado para outros tipos de alimentos.

O tradicional peru assado comum nas ceias de Natal, não é peru! Apesar de o macho levar a fama, quem realmente vai para o forno é a fêmea.

A explicação disso está na diferença de tamanho entre as aves.

As peruas crescem menos que os machos e, por isso, é mais vantajoso para os produtores comercializar o peru no mercado de pedaços, explica o pesquisador Elsio Figueiredo, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves.

O Brasil produz anualmente cerca de 160 mil toneladas de carne de peru com exportação de cerca de 26% e consumo interno de 74%.

Mas há outras curiosidades envolvendo o cardápio natalino. No caso do Chester, acontece o oposto: o principal produto é o macho.

Isso acontece porque as fêmeas são menores e acabam sendo vendidas como um produto para o dia a dia.

Apesar disso, para o frango atingir o tamanho ideal, o produtor faz uma seleção genética, priorizando as características desejadas da ave.

 

Sobre a criação desses animais

A ração é a mesma, mas o desenvolvimento é diferente: os perus e as peruas são criados separadamente, para evitar que o macho coma todo o alimento sozinho. Esse comportamento pode acontecer quando ele fica maior do que a fêmea.

O peru consegue ganhar cerca de 10 kg a mais, consumindo a mesma quantidade de ração.

A vida das peruas é mais curta: o abate das fêmeas acontece quando elas têm por volta de 10 semanas de idade, época em que ultrapassam os 5 kg de peso, gerando uma carcaça de 4 kg, ideal para o Natal.

No entanto, fugir da ceia não significa que os perus escapem do abate. Eles vivem até 20 semanas, chegando a 25 kg.

A sua carne é usada no setor de pedaços, para fazer peito de peru, salsicha, produtos defumados, entre outros.

Algumas fêmeas são criadas para o mesmo fim que os machos. Neste caso, elas são encaminhadas para o mercado de pedaços após 20 semanas, período em que atingem o peso de 15 kg.

Contudo, o inverso não ocorre: o macho raramente é vendido inteiro.

 

Por que a ave é tão cara?

A razão disso está no começo da linha de produção, uma vez que os pintos e os ovos da espécie custam mais, explica o pesquisador da Embrapa.

O motivo de o pinto e de o ovo serem caros é que a fêmea coloca poucos ovos.

De acordo com Figueiredo, uma galinha comum põe cerca de 180 ovos; a perua, apenas 80.

 

(Fonte: g1)

 

avozdaserra.com.br

 

 

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